Press à Porter

Nada é pra sempre “porque o pra sempre, sempre acaba”. Mudar é preciso, mas devemos compreender as constantes transformações. Exemplo disso é a forma de se comunicar, seja por meio de releases, posts em redes sociais, anúncios, comunicados internos e externos, entre outros. Fato: a linguagem precisa ser acessível ao público que se almeja alcançar.

Não é segredo, mas vale sempre refletir. O advento da internet modificou a maneira como as pessoas experimentam o mundo e, na atualidade, influencia diretamente no processo de formação da opinião pública. A conexão transformou os mais diversos campos de atuação, seja nos aspectos econômicos, sociais ou culturais. Hoje, principalmente, em um dispositivo em mãos: o smartphone.

A busca de notícias e de referências pela população em geral já não são as mesmas. Basta digitar termos chave para encontrarmos informação. Além disso, a vivência virtual vem revolucionando continuamente o comportamento de consumo na contemporaneidade: a informação foi se tornando cada vez mais valiosa como produto na era digital, pois ela pode ser determinante na construção e na percepção da imagem de organizações ou de assessorados, ao passo que pode agregar, ou não, valor às marcas.

Mensagens virais, vídeos, fotos e links no ambiente virtual influenciam a pauta social dos indivíduos no dia a dia. Geralmente, conteúdos de repercussão expressiva on-line se tornam assunto nas conversas diárias, na faculdade, no trabalho ou nos diálogos brandos de elevador. Muitas vezes, a partir desse material, novos bordões acabam integrando a linguagem propriamente dita. O alcance é tão profundo que, mesmo o indivíduo que não possui acesso tão fácil à internet, pode tomar conhecimento desses hits da web, quando eles são pautados nas mídias de massa tradicionais, como a televisão.

Geralmente, esse tipo de conteúdo tem função de divertir: vídeos humorísticos e fotomontagens satirizam uma infinidade de situações vivenciadas dentro e fora da rede. Claro que há exceções, toda regra tem! Há aqueles que passam a barreira limitadora do puro entretenimento, ao mobilizar pessoas em prol de questões ligadas à cidadania e aos direitos humanos. Mas cuidado, não adianta aproveitar a “onda” para divulgar o seu produto e serviço se não tiver sintonia com o negócio ou, até mesmo, que a situação agregada na linguagem ultrapasse barreiras éticas, pois gerará retorno negativo e crise.

Está atento às mudanças atuais? Precisa de ajuda? Vamos conversar.