Qual a diferença entre Content Creator, Digital Influencer e TrendSetter?
29 janeiro 2019Já não é novidade às empresas concentrarem esforços financeiros em celebridades da internet, principalmente quando há campanhas publicitárias. Atualmente, essa é uma prática recorrente do mercado e sabemos que, em meio às mudanças da comunicação, da tradicional para a digital, tornou-se uma ferramenta eficaz para obter assertividade na mensagem. Isto é, a partir da reputação construída nas redes sociais e da interação com o público, estas personalidades são enaltecidas pelas marcas.
Seguindo essa linha de raciocínio, no texto de hoje, vamos falar sobre três categorias de profissionais que exercem grande poder de influência na internet, a diferença entre cada nicho de atuação e como podem ser úteis levando em consideração as possíveis ações de marketing ou comunicação de determinada companhia. São eles: Content Creator, Digital Influencer e TrendSetter.
Tenho certeza que você já entrou na rede social de alguém que não conhecia e ficou surpreso com o número de curtidas e postagens relevantes, de chegar a pensar: “Nossa, como ele(a) viaja para lugares inusitados, dá tantas dicas interessantes” e por aí vai. Esse é o papel do Content Creator, que são pessoas especializadas em criar conteúdo de qualidade, usando estratégias que atraiam seguidores.
Normalmente, são profissionais de comunicação social, propaganda e marketing, rádio e televisão, design, fotografia e similares, que tem como o objetivo mostrar às marcas que são capazes de engajar o público-alvo, por meio de um simples anúncio publicitário ou ações mais elaboradas. Do ponto de vista comercial, todas as postagens são estruturadas para darem retorno financeiro ou aumentar o número de seguidores da empresa contratante.
Já o Digital Influencer é a classe de influência que atrela seu hábito ao conteúdo produzido, como é o caso da Gabriela Pugliese, por exemplo, que mostra seu estilo de vida saudável. Estas personalidades conhecidas da internet possuem alto número de público e engajamento, além de usarem canais digitais para promover produtos ou serviços das empresas contratantes, ajudando a influenciar na decisão de compra.
Além disso, possuem capacidade de engajar conteúdo com as pessoas, de maneira orgânica e rápida. Aliás, entender a segmentação de cada influenciador é a primeira etapa para aproximar o público da marca. Não adianta uma grande rede de fast-food, por exemplo, anunciar ou realizar ações publicitárias com influenciadores do universo fitness, pois é evidente que não será assertivo.
Há ainda outra categoria relevante para falarmos. Trata-se do TrendSetter, que é classificado como um profissional apontador de tendências. Ele está sempre um passo à frente da massificação das novidades que estão por vir, em especial, no mercado da moda. Nem sempre são pessoas famosas, como youtubers, blogueiros, modelos, atrizes e atores, mas acabam sendo boas fontes de referência e consultoria para as empresas que buscam inovação.
Diferentemente do Digital Influencer, o Trendsetter é reconhecido por ser líder em causas e discussões que atribuam à publicidade ao posicionamento de marca, a partir de temas e valores empregados pela empresa. Outra curiosidade é que estão alocados no topo da pirâmide de consumo, considerados como early adopters: os primeiros a adotar um produto.
Após terminar a análise das três categorias, percebi a quantidade de formadores de opinião que existem atualmente, se comparado aos anos 2000. Pessoas com o poder de mudar a vontade alheia nos campos político, social, moral, esportivo, econômico – e não necessariamente são professores, jornalistas, pastores ou um político popular.
Que tal falarmos sobre isso em uma próxima conversa?