Press à Porter

*Por Gustavo Diamantino

Funcionários de hospital são demitidos após postagem de vídeo em que aparecem dançando. Emissora de TV afasta apresentador após vazamento de vídeo na Internet. Foto de festa de fim de ano derruba diretoria de grande empresa no Brasil.

Não precisamos voltar muito no tempo para listar centenas de casos semelhantes. O que eles têm em comum? A velocidade e a ferocidade com as quais os conteúdos se propagam pelas redes sociais, principalmente se forem negativos, e as respectivas consequências.

Não é por menos. Estima-se que mais de 100 milhões de brasileiros estão conectados nas redes sociais. Isso significa que um simples post, dependendo do cunho, da sua profissão e do tamanho do seu círculo de contatos, pode atravessar o País virtualmente em questão de horas.

Ao mesmo tempo em que as redes sociais trouxeram inúmeros benefícios, há muita discussão com relação a como se portar e até onde vai o limite entre vida pessoal e profissional – se é que ele existe.

Por proporcionarem uma liberdade imaginária, muitas pessoas tendem a agir de forma impensada ou expõem fatos da vida pessoal e profissional.

No ambiente corporativo, um comentário em sua rede ‘pessoal’ sobre determinada questão da empresa onde trabalha, por exemplo, pode configurar quebra de confidencialidade.

As redes sociais são o nosso cartão de visitas. Por isso, devemos saber selecionar as mensagens que publicamos e compartilhamos. Afinal, da mesma forma como acontece na nossa vida pessoal, ninguém fala tudo o que pensa sem filtrar as informações, não é verdade?

Antes de publicar algo, portanto, considere as possíveis consequências de suas ações, pois tudo o que for dito ou mostrado nas redes sociais pode ser usado a favor ou contra.

Embora ainda estejamos engatinhando neste universo das redes sociais, há dicas de conduta que são consenso para quem deseja realmente evitar problemas.

Falaremos sobre elas no próximo texto sobre redes sociais.