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A ascensão do consumo de vídeos online: a estratégia que não pode faltar no seu planejamento

10 maio 2017

*Por Bárbara Capolete

Vamos começar esta reflexão assumindo uma única coisa para nós mesmos: a TV, mesmo que agora quase 100% digital, precisará mudar (e muito) para competir com as plataformas de vídeo da internet.

E nós não precisamos nem dobrar a esquina para encontrarmos alguém que já abriu mão, também, da TV por assinatura. Eu mesma aboli o serviço há mais de um ano. Tudo porque, em um determinado momento, reparei que mantê-lo em minha rotina de “contas a pagar” seria, no mínimo, desperdício, já que 90% do meu consumo de conteúdo em vídeo já era feito online.

Mas eu não sou a única! Segundo uma pesquisa divulgada pelo Google, 24% dos brasileiros não consomem mais tanto conteúdo pela televisão. A companhia afirma que essa parcela de pessoas divide seu tempo (50%/50%) entre a TV e os conteúdos em vídeo na internet. De acordo com o Youtube, até o final desta década o consumo de vídeos online vai ultrapassar a TV. Por isso, caro leitor, se você ainda não investiu nesse canal, poderá perder uma boa parte da sua audiência.

Até os fundadores das redes sociais apostaram na ferramenta. Hoje, a maioria das plataformas se adaptou e já possui aquela famosa função que permite o usuário gravar e compartilhar com seus amigos um momento memorável. Alguns até arriscam dizer que os desenvolvedores perderam a mão na hora de adaptar as redes sociais a esta função. Mas essa eu deixo para os críticos formarem suas opiniões.

Esta evolução caminha de acordo com o previsto. Uma pesquisa divulgada pela Cisco em 2016 afirma que até 2020 82% do tráfego da internet será gerado por vídeos. E é por isso que as marcas não podem perder tempo. Durante o ano passado, por exemplo, o aumento do conteúdo de vídeo produzido por marcas nas mídias sociais foi de 67%. O engajamento entre marca e usuário cresceu 39%, segundo a ComScore e o Shareablee. O mesmo estudo afirma que na América Latina as postagens de vídeo no Facebook são comentadas quase que duas vezes mais e compartilhadas mais do que as postagens normais.

Recentemente comprei um novo celular. Antes, realizei diversas pesquisas em vídeo sobre desempenho, design, câmera e qualidade. Afinal, sou usuária assídua do smartphone e buscava um aparelho que suprisse minhas necessidades. Confesso que todas essas pesquisas me influenciaram para decidir pelo modelo adquirido. Ou seja, sou um exemplo claro de que o vídeo pode fazer parte da evolução do meu comportamento de compra, desde o momento que decidi comprar um novo celular até o dia em que o fiz.

As estatísticas são inúmeras e o vídeo já tomou conta do universo digital. Estou aqui para alertá-lo que estar atento a esta estratégia é muito importante para gerar relevância ao seu negócio. Criar um planejamento em que o vídeo seja um dos disseminadores de conteúdo da sua empresa pode ser um belo caminho para o sucesso. Por isso, não tenha medo e Press on!

*Press on: nova marca de produção de vídeos da Press à Porter.

Aline Almeida

Aline é jornalista, especializada em Comunicação Organizacional e Relações Públicas pela ECA/USP e em gestão de mídias sociais pelo Centro Universitário Belas Artes. Atuou como assessora de imprensa e social media em Museus e outros equipamentos espaços culturais do Governo do Estado de São Paulo. Também trabalhou com comunicação corporativa. Hoje, é responsável pelo marketing digital na Press a Porter. Aline é inquieta e está sempre atrás de algo novo para seus clientes. Come muito, ama cinema e é doida por sua cachorrinha Aurora.

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