RP pode, sim, descer para o play!
17 abril 2017O vídeo se tornou uma ferramenta de comunicação dinâmica e indispensável na estratégia das empresas. Com o desenvolvimento de novas plataformas, o consumidor passou a ter acesso a conteúdos audiovisuais com mais facilidade e rapidez do que antigamente. Mas o tema central desse artigo é como as Relações Públicas estão inseridas nessa estratégia e como elas podem, sim, descer para o play quando o assunto é vídeo.
Suponhamos que o objetivo é comunicar aos colaboradores de uma determinada empresa sobre a fusão de outra companhia do setor à operação da fábrica. Neste caso, a empresa precisa passar a informação, de maneira que assegure a continuidade do serviço prestado pelos funcionários, e também precisa manter seu posicionamento diante do público interno. Este é um desafio e tanto quando falamos de diferentes níveis hierárquicos, no qual o que está em jogo é o emprego.
É aí que a comunicação entra. Uma boa estratégia seria a elaboração de um vídeo institucional, em que o CEO da companhia mostraria os benefícios dessa fusão e os próximos passos a serem tomados, passando tranquilidade, motivação e segurança àqueles que fazem parte do ambiente corporativo.
A mesma comunicação pode ser feita de diferentes maneiras, de acordo com o público-alvo. Quando esta fusão é informada para o mercado, por exemplo, o tom utilizado na transmissão da mensagem é voltado para os benefícios financeiros desta junção. Qual será o impacto dessa mudança para o mercado? Qual será o market share da empresa no setor depois de X meses?
Muitas empresas escolhem o vídeo como ferramenta na estratégia de comunicação e, muitas vezes, utilizam a emoção como instrumento da mensagem, colocando “sentimento” no roteiro para demonstrar como a marca está presente na vida das pessoas. Optar por uma estratégia emotiva na construção de vídeos pode ser considerada uma forma de aproximação do público para com a marca.
As Relações Públicas estão inseridas nesse contexto, a partir do momento em que os conceitos de retórica e oratória também estão. Isso parte desde a estratégia de divulgação, a treinamento de porta-vozes e definição de públicos. Não há como construir uma estratégia sem saber como se relacionar. Afinal, nenhuma mensagem chega ao remetente sem o mensageiro e, nesse caso, o mensageiro é o vídeo.
A forma como são retratados o conteúdo, as emoções que serão passadas, a sensação que despertará no receptor e o conceito que será construído dependerá de uma comunicação estratégica e de metas elaboradas que farão a mensagem ser transmitida de diversas formas.
Reparou como há mais RP em vídeos do que podemos imaginar?